Da Redação
Uma cidade "pujante", moderna, cheia de oportunidades, mas que enfrenta problemas sérios quando o assunto é saneamento básico. Algo tão primordial para a vida humana e que há pelo menos dois anos deixou de faltar, mas ainda têm dificuldades de chegar nas torneiras.
É assim para muitos moradores de Primavera do Leste que, dia após dia, vê esse bem precioso pingar nas torneiras, seja por curtos períodos, por horas ou até por dias. E quando falo "por dias", me refiro a "até uma semana".
Foi assim para moradores dos bairros Tuiuiú e Guterres na última semana, parte sem água por 3, 4, 5 dias, outra parte chegou a ficar sem nenhuma gota por uma semana. E é sempre o mesmo problema, falta pressão nos canos que abastecem boa parte da cidade.
Esse é um problema recorrente em boa parte de Primavera do Leste, principalmente nas regiões periféricas e, na tentativa de resolver, manutenções intermináveis, mas ainda assim a água não chega.
Na maioria das vezes, os problemas são em poços que atendem as regiões mais afastadas, mas não é exclusividade. Afinal, os moradores da região do Castelândia estão cansados de verem suas caixas d’água secarem por falta de pressão na rede que corta todo o município.
Para a concessionária os problemas são sempre pontuais, é apenas um imóvel, ou apenas poucos imóveis, não existe reclamação, não foi aberto chamado, o problema já foi resolvido, mas cadê a água que não chega?
Muitos falam, mas poucos fazem. E à imprensa só resta cobrar, acionar, ligar, ficar de plantão para tentar ajudar, ao mínimo, as pessoas que precisam.