07 de Fevereiro de2025


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SAÚDE

Dengue matou mais que a Covid em 2024

Segundo dados de monitoramento do Ministério da Saúde, as mortes por dengue em 2024 foram superiores ao Covid-19 no mesmo ano

Uol



Os Dados indicam que 6.041 pessoas morreram após contrair a doença transmitida pelo Aedes Aegypti contra 5.960 mortes pelo Coronavírus no Brasil.

As mortes foram recorde em 2024, com um aumento de 400% em relação a 2023.  Por outro lado, a covid- 19 teve uma redução de 60% no número de vítimas.

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 Segundo o governo brasileiro e a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses dados têm como causa o aquecimento da temperatura global, contribuindo para o aumento da dengue no mundo.

 Monitoramento divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), 2024 foi o ano mais quente já registrado, com 1,6 graus Celsius superior aos níveis pré-industriais.

O Ministério da Saúde afirma que o fato de 86% dos brasileiros terem se vacinado em dezembro contra o Coronavírus, com ao menos duas doses, foi fator primordial para a redução das mortes.

A Qdenga, vacina contra a dengue aplicada em 2024, não teve cobertura suficiente para evitar o maior número de mortos da história. Pesquisa realizada pelo Instituto FSB, em fevereiro, indicava que, logo no começo da imunização, 89% dos brasileiros demonstravam disposição em se vacinar contra a dengue.

No ano passado, cerca de 4,7 milhões foram aplicadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O painel de arboviroses do Ministério da Saúde mostrou que em 2024 foram registrados 6,4 milhões de prováveis casos de dengue.

Em 2023 foram registrados 1,3 milhão de casos prováveis da doença e 1.173 mortes.A doença que causou a pandemia segue sendo letal, principalmente àqueles que não tomaram as duas doses da vacina.

Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor- geral da Organização Mundial da SaúdWe(OMS) e especialistas apontam que as mudanças climáticas são a causa do impulsionamento dos casos de   dengue, com o aquecimento global intensificando a proliferação do mosquito transmissor.

O verão é um período mais propício ao aumento dos casos, devido às chuvas mais intensas combinadas com o calor, um ambiente ideal para a reprodução do Aedes Aegypti. A água parada serve de criadouro para os mosquitos.

Segundo o Ministério da Saúde, os padrões registrados em 2023 e 2024 indicam que São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso do Sul e Paraná devem liderar os casos de dengue em 2025. E nessas regiões, a incidência deve superar os números do ano passado, que já foram bastante altos.

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