Jaqueline Hatamoto/ Secom-MT
De acordo com informações do Informe Epidemiológico divulgado recentemente pela Secretaria Estadual de Saúde – S.E.S, em 2024, Mato Grosso registrou 39 mortes ocasionadas por dengue e 12 por chikungunya. Entre as cidades que mais registraram mortes em decorrência dessas doenças causadas por mosquitos estão Cuiabá, Tangará da Serra, Pontes e Lacerda e Primavera do Leste.
Segundo o Informe Epidemiológico, nesse mesmo ano, Mato Grosso registrou mais de 38 mil casos confirmados de dengue, 317 de zika e mais de 20 mil de chikungunya.
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E o ano de 2025 já inicia em alerta em relações a mortes provocadas por doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti, duas mortes por chikungunya já foram confirmadas em Mato Grosso. Os pacientes moravam nos municípios de Cláudia e Jaciara.
Ainda conforme a pasta, até a data de publicação do informe, foram notificados 474 casos prováveis de chikungunya no estado. Em 2024, foram 85 casos prováveis no mesmo período. Já casos de dengue confirmados chegam a 1,2 mil casos prováveis da doença.
Primavera do Leste, fechou o ano de 2024, com 3.066 casos de dengue, 39 de chikungunya e 1 de zika vírus, e teve duas mortes por dengue confirmada. E segue em estado de alerta, devido as chuvas que podem levar o número de casos em 2025 disparar.
Segundo o último informativo epidemiológico relativo ao mês de novembro, divulgado pela Secretaria de Saúde com relação às ações municipais de combate ao Aedes Aegypti, foram visitados mais de 14 mil imóveis e coletadas 333 amostras enviadas para análise.
Os bairros com o maior número de focos encontrados do mosquito foram Eldorado, Primavera III, Centro Leste e Riva.
De acordo com o Ministério da Saúde, esse aumento expressivo de diagnósticos no Brasil, deve-se à combinação entre o calor excessivo e as chuvas intensas, característica do verão que propicia condições perfeitas para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, responsável por transmitir essas doenças.
Brasil
Em 2025, o Brasil já registrou oito mortes por dengue e duas por chikungunya. Os números são do Painel de Monitoramento das Arboviroses, divulgado pelo Ministério da Saúde nesta segunda-feira (20). Ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo o mosquito, o Aedes aegypti.
Para a dengue, ainda há 89 mortes em investigação e mais de 87 mil casos prováveis só em 2025. Acre, São Paulo e Espirito Santo têm a maior incidência de casos da doença. São Paulo ainda registra três das oito mortes por dengue confirmadas.
A chikungunya ainda tem outros seis óbitos em investigação e mais de 4,3 mil casos prováveis da doença. O maior número de incidência foi no Mato Grosso e no Mato Grosso do Sul. Não foi divulgada a localidade das duas mortes por chikungunya.
Nesta segunda-feira, o Ministério da Saúde informou que vai distribuir 6,5 milhões de testes rápidos para diagnóstico da dengue em todos o país.
Lembrando que o primeiro sintoma da dengue, normalmente, é febre alta, acima de 38º, que persiste de dois a sete dias. Pode vir acompanhada de dor na cabeça, no corpo, atrás dos olhos, fraqueza e manchas vermelhas. Aos primeiros sintomas, a pessoa deve buscar a unidade de saúde mais próxima.