Levantamento feito pela Folha da São Paulo e Datafolha aponta que Mato Grosso possui cinco prefeituras consideradas ineficientes. O balanço permite consultar quais municípios do Estado entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros. A cidade de Araguainha está entre as 10 mais mal colocadas no quesito.
O Ranking de Eficiência dos Municípios (REM-F) leva em consideração o atendimento das prefeituras nas áreas de saúde, educação e saneamento, tendo como determinante no cálculo de eficiência da gestão a receita per capita de cada cidade.
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O levantamento cobre 5.276 municípios, ou 95% do total, e se utiliza dos dados públicos mais recentes para uma base dessa dimensão. Para 292 cidades, não havia informações consistentes, e elas ficaram de fora.
A ferramenta parte de uma escala de 0 a 1, em que o pior município atinge 0,220 e o melhor, 0,769. O trabalho revela que apenas 163 municípios (3% do total) podem ser considerados “eficientes”. Outros 3.591 (68%) apresentam “alguma eficiência”, enquanto 1.450 (27,5%) apresentam “pouca eficiência”; e outros 72 (1,3%) são “ineficientes”.
Rondolândia (0,353), Santa Terezinha (0,349), Santo Antônio do Leste (0,327), Genenal Carneiro (0,325) e Araguainha (0,273). Essa última ficou na 5.269ª colocação, ou seja, na 8ª pior colocação.
Já 82 cidades foram classificadas com “pouca eficiência”. Dentre elas, está o município de Várzea Grande, que foi 103ª colocada só entre as prefeituras de Mato Grosso. A Cidade Industrial recebeu nota 0,445 e ficou na 4.718ª colocação no geral.
A mais bem colocada cidade do Estado foi Campos de Júlio, que recebeu a classificação de “alguma eficiência” e recebeu nota 0,617. Na sequência, aparece Lucas do Rio Verde, Sorriso, Rondonópolis, Primavera do Leste, Barra do Garças, Arenápolis, Cuiabá, Campo Verde e Colíder fecham o top 10. A Capital recebeu pontuação 0,555 e ficou na 1.708ª colocação.