O ex-vereador de General Carneiro, Magnun Rodrigues, aparece em um vídeo que circula nas redes sociais, se apresentando como pré-candidato a prefeito da mesma cidade. O ex-vereador e agora pré-candidato foi preso e condenado por roubo de gado em 2022.
“Olá meus amigos me chamo Magnun Rodrigues e estou aqui para comunicar a todos que sou pré-candidato a prefeito por General Carneiro”, diz o ex-parlamentar em vídeo, onde aparece com o também pré-candidato a vice-prefeito. O vídeo encerra com os dois de mãos dadas, dizendo que estão juntos por General Carneiro. O vídeo está sendo divulgado via redes sociais.
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Magnun foi preso com outras três pessoas, ao serem flagrados por funcionários de uma fazenda que ouviram tiros e foram até o pasto onde ficavam os animais para verificar e encontraram os quatro abatendo e descarnando um animal. Houve luta corporal e Magnun ficou bastante machucado, precisando ser hospitalizado.
Apesar de condenado por roubo, com pena de oito anos, o ex-vereador e demais envolvidos, foram soltos três meses após o crime, depois de pagar uma multa no valor de R$ 10 mil, e garantir o direito de cumprir a pena em liberdade.
Antes da prisão, o ex-vereador que também é empresário, já era bastante conhecido, por doar notas de R$ 20 na porta do supermercado do qual é proprietário durante a inauguração do estabelecimento.
Na época, a câmara municipal de General Carneiro chegou a abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI para analisar a cassação de Magnun, por quebra de decoro parlamentar. Mas ele renunciou ao cargo um dia antes da votação da CPI, garantindo assim seus direitos políticos.
DIMINUIÇÃO DE PENA
A Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça - TJMT reduziu de oito anos para seis anos e oito meses de prisão a pena Magnun Vinnicios Rodrigues Alves de Araujo, e de e consequente saída da prisão, Uedes Bueno Neres, Joane dos Santos Marques e Marciano Correia Pereira, todos presos em 2022, por roubo de gado em Primavera do Leste. a decisão é do dia 27 de abril.
No início do julgamento, em 14 de fevereiro de 2024, o desembargador Rondon Bassil Dower Filho pediu vista dos autos após seu colega na Terceira Câmara Criminal, Luiz Ferreira da Silva, negar uma apelação contra a condenação.
Na última quarta-feira Rondon leu seu voto na sessão de julgamento e concordou com o relator, porém, ex-officio, declarou que o tempo de condenação deveria ser reduzido por entender que o cálculo da pena foi equivocado. Sua sugestão foi acatada pelo relator Luiz Ferreira da Silva.
“Estou encaminhando o voto para afastar a majoração cumulativa das causas especiais de aumento aplicando-se a fração única de 2/3 terços. A pena definitiva individualmente fica em 6 anos e 8 meses de reclusão em regime semiaberto”, diz trecho do voto de Rondon.